André Ventura, líder do Chega, deixou Clara de Sousa em estado de fúria durante uma entrevista explosiva que abordou temas polêmicos como corrupção, imigração e a necessidade de uma nova república em Portugal. A tensão entre os dois foi palpável, com interrupções constantes e acusações mútuas.
Ventura não hesitou em criticar a atual situação do país, afirmando que a corrupção está “em toda parte” e que é preciso “pôr o país na ordem”. Ele desafiou a legitimidade da atual democracia, sugerindo que mudanças radicais são necessárias para restaurar a integridade do sistema.
Clara de Sousa, visivelmente irritada, tentou manter a ordem, mas Ventura continuou a interrompê-la, defendendo que quem comete crimes não deve manter a nacionalidade portuguesa. A jornalista questionou suas propostas e a viabilidade de suas ideias, mas Ventura se manteve firme em sua posição.

A discussão acalorada abordou ainda a questão da justiça, com Ventura afirmando que a desigualdade no tratamento de criminosos é um sinal claro da falência do sistema. Ele insistiu que a lei deve ser aplicada de forma igualitária, independentemente do histórico do indivíduo.

O clima de urgência e tensão na entrevista refletiu a polarização crescente no cenário político português. Ventura, que se apresenta como o único candidato disposto a romper com o status quo, deixou claro que suas intenções vão além de uma simples candidatura, prometendo uma transformação radical.

As palavras de Ventura ressoaram fortemente, gerando debates acalorados sobre a direção futura do país. Ele se posiciona como um defensor dos “portugueses em primeiro lugar”, desafiando a ideia de que a inclusão e a empatia devem prevalecer sobre a segurança e a justiça.
A entrevista não apenas expôs as divisões no debate político, mas também levantou questões sobre a legitimidade das propostas de Ventura. A pressão sobre os líderes políticos para responder às preocupações da população está aumentando, e a maneira como essas questões serão tratadas nas próximas eleições será crucial para o futuro de Portugal.