André Ventura, líder do partido Chega, fez declarações explosivas sobre a corrupção em Angola e o presidente João Lourenço dos Santos durante uma recente entrevista. Ventura não hesitou em chamar Lourenço de “ladrão” e criticou a relação de Portugal com o regime angolano, sugerindo que os políticos portugueses costumam se curvar diante de líderes corruptos.
“Alguém duvida que João Lourenço anda a roubar o seu povo? Ninguém”, afirmou Ventura, enfatizando a necessidade de uma nova abordagem política que não se submeta a ditadores. Ele questionou por que Portugal deveria receber com honras de Estado um líder que, segundo ele, tem um histórico de corrupção e má gestão.

Ventura propôs que, se eleito presidente de Portugal, teria a coragem de confrontar líderes corruptos e não hesitaria em expor a verdade. “O tempo de roubarem os seus países tem que acabar”, declarou, instando a comunidade internacional a não ignorar a corrupção em Angola enquanto se preocupa com outras questões globais.

A urgência de suas palavras ressoou nas redes sociais, onde Ventura pediu apoio para uma mudança radical na política. Ele desafiou seus opositores a se posicionarem claramente sobre a corrupção e a ditadura, afirmando que sua presidência seria dedicada a todos os portugueses, não apenas àqueles que votam nele.
Essa declaração marca um ponto de virada no debate político em Portugal, levantando questões sobre a ética nas relações internacionais e a responsabilidade dos líderes em confrontar a corrupção global. A reação pública e política a essas declarações pode moldar o futuro das relações entre Portugal e Angola, além de influenciar a corrida presidencial em 2024.