Cristina Ferreira explica presença de Cristiano Ronaldo nos EUA
Cristina Ferreira explica presença de Cristiano Ronaldo nos EUA
A presença de Cristiano Ronaldo nos EUA tem dado muito que falar. O jogador, que abandonou a concentração da seleção, depois de ter sido expulso contra a Irlanda, não se apresentando para apoiar os colegas no derradeiro jogo de apuramento para o Mundial, no Porto, viajou agora para Washington, integrado na comitiva da Arábia Saudita na Casa Branca, sendo recebido por Donald Trump.
No Dois às 10, o assunto foi debatido, e Cristina Ferreira, que sempre foi próxima da família Aveiro, deixou a sua explicação, com alguma firmeza.
“O Cristiano Ronaldo teve um processo gigante nos Estados Unidos que o proibiu de entrar nos Estados Unidos durante muito tempo. O Mundial de 2026 vai ser nos Estados Unidos, ele quer lá chegar em braços para a sua despedida do Mundial, isto é toda uma estratégia concertada também com o príncipe da Arábia, que tem mais poder do que ele junto dos Estados Unidos, para que as coisas funcionem. É só isto”, disse a apresentadora da TVI.
Na verdade, a visita de Mohammed bin Salman à Casa Branca, serviu para firmar acordos astronómicos com Trump, nomeadamente o investimento de quase um bilião de dólares (860 mil milhões de euros), nos EUA, em tecnologia e inteligência artificial, para a Arábia Saudita, e também chegaram a acordo para os EUA venderem caças furtivos F-35 à Arábia.
E Ronaldo foi nesta comitiva, não esteve obviamente nestes acordos, mas sim no jantar de confraternização. Ronaldo esteve presente enquanto embaixador do futebol na Arábia Saudita, onde joga num dos clubes de Mohammed bin Salman. Aliás, Ronaldo disse recentemente que se sente saudita.
Tudo isto em vésperas do Mundial, nos EUA, México e Canadá, o que poderá obviamente ter algum impacto, e realmente tem-se comentado bastante sobre esse escândalo sexual de Ronaldo em 2009 com Kathryn Mayorga, que o impediu de entrar nos EUA. O capitão da seleção portuguesa, a regressar agora pela mão de Mohammed bin Salman, encerrando, assim, qualquer tema, e poderá então ter aproveitado esta “boleia” de Mohammed bin Salman, como sugeriu Cristina Ferreira.
