Rita Matias, deputada do Chega, lançou um forte apelo em relação à crise da segurança social em Portugal, destacando a alarmante situação da juventude e a necessidade urgente de discutir natalidade e demografia. Em uma entrevista explosiva, Matias criticou o silêncio do líder do PSD, Luís Montenegro, sobre a questão, chamando a atenção para a prática comum de premiar quem prevarica.
A deputada não poupou críticas ao governo, enfatizando que a sustentabilidade da segurança social não se alcança apenas penalizando os cidadãos. “Temos 30% dos jovens fora e estamos a importar mão de obra estrangeira. É evidente que estamos a substituir”, afirmou, sublinhando a urgência de uma ação política mais firme.
O clima de tensão aumentou com a recente descoberta de uma pen drive contendo informações sensíveis que pertenciam a Vítor Escária, próximo do primeiro-ministro António Costa. A situação levantou questões sobre a segurança e a transparência nas instituições governamentais, levando o grupo parlamentar do Chega a solicitar uma audição urgente do secretário geral do sistema de informação.

Matias também abordou a controvérsia em torno do ex-deputado Miguel Arruda, que foi afastado após ser indiciado. “É preciso apurar responsabilidades políticas. Não podemos ignorar que, em casos como este, há conivências”, destacou, pedindo uma revisão nos critérios de recrutamento do partido para evitar novas crises.

A deputada se prepara para um novo desafio, candidatar-se à Câmara de Sintra. “Estamos a estudar o dossiê e reconheço a confiança depositada em mim”, disse, reafirmando seu compromisso em dar voz às preocupações da população. A pressão sobre o governo e a necessidade de uma abordagem mais transparente e responsável são mais urgentes do que nunca.

Com o cenário político em ebulição, a sociedade portuguesa observa atentamente os próximos passos do Chega e a resposta do governo. A crise da segurança social e a falta de oportunidades para os jovens exigem uma ação imediata e eficaz. O tempo para discutir soluções é agora.