André Ventura, líder do partido Chega, lançou um ataque contundente ao governo português durante uma sessão parlamentar, afirmando que a situação da saúde no país é insustentável. Com um tom de indignação, ele destacou que cidadãos esperam até 18 horas por atendimento em hospitais, como ocorreu recentemente no Hospital Amadora-Cintra.
Ventura criticou a redução de 10% no orçamento destinado a exames e medicamentos, chamando a medida de desumana. “Ninguém pode esperar 18 horas para ser atendido no hospital”, exclamou, enfatizando a gravidade da situação que afeta milhões de portugueses sem médico de família.
Os números apresentados por Ventura são alarmantes: 1,2 milhões de pessoas estão sem médico de família e o tempo de espera para cirurgias aumentou 20%. Ele desafiou o Primeiro-Ministro a apresentar soluções concretas, em vez de apenas números e promessas vazias.

A indignação de Ventura não parou por aí. Ele questionou a lógica do governo ao querer aumentar as propinas universitárias em um país onde 20% dos jovens estão desempregados. “É um sinal errado para os nossos jovens”, afirmou, destacando a necessidade de políticas que incentivem a permanência dos jovens em Portugal.

O clima no parlamento foi tenso, com Ventura exigindo respostas diretas. “Reconhece o fracasso do governo na saúde?”, questionou, reiterando sua determinação em manter a pressão sobre o governo até que medidas efetivas sejam tomadas.

A situação dos combustíveis também foi abordada, com Ventura criticando o aumento de impostos que impactará ainda mais a vida dos cidadãos. “Os portugueses vão pagar mais pelos combustíveis por culpa do governo”, alertou, evidenciando a insatisfação generalizada.
A sessão parlamentar revelou um governo sob pressão, com Ventura se posicionando como a voz da indignação popular. A saúde, a educação e a economia estão em crise, e a população exige respostas imediatas. A pergunta que fica é: até quando o governo ignorará esses apelos?
