VENTURA AMEAÇA SAÍDA DE PORTUGAL DA CONVENÇÃO EUROPEIA EM RESPOSTA A INDENIZAÇÃO A SÓCRATES
Em uma declaração bombástica, o líder do partido Chega, André Ventura, afirmou que Portugal deve considerar sair da Convenção Europeia dos Direitos Humanos caso o ex-primeiro-ministro José Sócrates receba indenização do Estado português. Ventura criticou a possibilidade de o país pagar a alguém que ele considera responsável por roubar milhões dos contribuintes.
Durante uma conferência de imprensa, Ventura expressou sua indignação ao afirmar que os combatentes de Portugal são tratados de forma injusta, comparando a situação com o tratamento dado a veteranos em outros países, como a Alemanha. Ele enfatizou que o governo tem priorizado imigrantes em detrimento de cidadãos que vivem no país há décadas.
“Não podemos permitir que um tribunal condene Portugal a indenizar Sócrates. Isso seria um desrespeito aos cidadãos que vivem em condições difíceis”, disse Ventura. Ele também criticou a atual gestão do Serviço Nacional de Saúde, citando um caso recente de um recém-nascido que morreu após a mãe não conseguir atendimento em cinco hospitais.
Ventura não poupou críticas à ministra da Saúde, exigindo que ela assuma a responsabilidade pela crise no setor. “É hora de agir. O país não pode continuar a viver essa situação caótica”, afirmou, enquanto convocava uma reunião com o PSD para discutir a imigração e a nacionalidade.

A tensão política aumenta à medida que Ventura promete lutar contra a prioridade dada a novos imigrantes, defendendo que os direitos dos cidadãos que já estão em Portugal devem ser respeitados. Ele também mencionou a necessidade urgente de uma reforma fiscal que alivie a carga sobre os trabalhadores.
Com a pressão aumentando sobre o governo, Ventura fez um apelo ao primeiro-ministro para que busque um entendimento que beneficie a vida dos cidadãos. “Precisamos de decisões rápidas e eficazes. O caos não pode continuar”, concluiu, deixando claro que sua posição é firme e intransigente.
A possibilidade de uma saída de Portugal da Convenção Europeia levanta questões sérias sobre o futuro dos direitos humanos no país. A situação está se desenrolando rapidamente e o país aguarda ansiosamente as próximas etapas desta crise política.
