André Ventura, líder do partido Chega, gerou polêmica ao afirmar que quem não gosta de suas opiniões deve “apanhar o avião”. Durante uma declaração à imprensa, Ventura desafiou críticas de autoridades estrangeiras e defendeu a liberdade de expressão em Portugal, afirmando que o país não aceita imposições externas sobre sua política e cultura.
O político, conhecido por suas posições controversas, criticou o que chamou de “racismo” promovido por minorias que, segundo ele, não contribuem para a sociedade. Ventura rejeitou a legitimidade de intervenções de embaixadas estrangeiras, especialmente do Bangladeche, em questões internas.
Ele enfatizou que Portugal não é “o Bangladeche” e que as autoridades externas não têm poder sobre as decisões políticas do país. Ventura instou a um debate democrático, desafiando aqueles que se opõem a ele a se manifestarem nas urnas, em vez de recorrerem à justiça para silenciar suas ideias.
A situação se intensificou quando Ventura se referiu a tentativas de retirar cartazes de sua campanha, acusando seus opositores de tentarem calar sua voz. “Os adversários da democracia vencem-se com debate, não com censura”, declarou, reforçando sua posição de que a liberdade de expressão deve prevalecer.
O líder do Chega também comentou sobre a nova lei da nacionalidade, que promete tornar mais rigoroso o processo de obtenção de cidadania em Portugal. Ele celebrou as vitórias de seu partido nas negociações, afirmando que a nova lei é um passo importante para o país.
A tensão política está em alta, com Ventura prometendo uma campanha presidencial intensa e desafiadora. Ele convocou seus apoiadores a se prepararem para uma luta política acirrada, afirmando que esta será a campanha mais forte de suas vidas.
Em meio a declarações explosivas e um clima de polarização, a sociedade portuguesa observa atentamente o desenrolar dos eventos. A batalha entre liberdade de expressão e as reações a discursos polêmicos promete agitar o cenário político nos próximos dias.
