André Ventura, líder do Chega, protagonizou um discurso épico no Parlamento que deixou todos em pé, aplaudindo sua contundente crítica ao orçamento do governo. Em uma fala incisiva, Ventura denunciou a “lógica perversa” que penaliza quem trabalha e produz.
O político destacou que, segundo o governo, a carga fiscal atingirá 34,7% do PIB no próximo ano. Ele acusou o governo de prometer alívio à classe média enquanto impõe impostos crescentes sobre combustíveis e produtos essenciais. Ventura não poupou palavras ao criticar a burocracia que sufoca o país.
“Este é um mau orçamento, vazio de ambição e que empobrece”, disse Ventura, citando o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro. Ele enfatizou que o governo se tornou uma “moleta desnecessária” na democracia portuguesa, incapaz de promover mudanças significativas.
O líder do Chega ressaltou a criação de 89 grupos de trabalho em apenas 20 meses, comparando com a gestão anterior. Ele questionou se o país realmente precisa de mais burocracia ou de soluções que beneficiem a população.
Ventura também defendeu ações concretas, como a congelamento das propinas e a redução de portagens. Ele destacou que o Chega lutou para garantir benefícios diretos aos cidadãos, em contraste com o governo que, segundo ele, prioriza interesses próprios.

O discurso foi um apelo à ação, enfatizando que o orçamento deve servir ao povo e não ao governo. Ventura reafirmou que a prioridade deve ser a classe trabalhadora e os empresários, que enfrentam uma carga fiscal insuportável.
“Não se trata de agradar a partidos, mas sim de trabalhar pelos portugueses”, declarou Ventura, clamando por um orçamento que realmente beneficie a população. Sua fala ressoou profundamente, ecoando a insatisfação de muitos cidadãos.
O clima no Parlamento foi de intensa emoção, com aplausos estrondosos ecoando após suas palavras. Ventura deixou claro que o Chega está disposto a lutar contra a corrupção e a miséria que, segundo ele, caracterizam o governo do PS.
Este discurso marca um ponto de virada no debate sobre o orçamento, colocando o Chega em uma posição de destaque como alternativa real à atual administração. A urgência e a paixão de Ventura capturaram a atenção de todos, sinalizando uma nova fase na política portuguesa.