ANDRÉ VENTURA RESPONDE AO PRESIDENTE DE ANGOLA COM CRÍTICAS AGUDAS: “PORTUGAL NÃO É ANGOLA, SEU DITADOR”
Em uma declaração explosiva, André Ventura, líder do partido Chega, respondeu duramente ao presidente angolano João Lourenço, afirmando que “em Portugal mandam os portugueses”. A declaração se deu após Lourenço sugerir que Portugal deveria tratar melhor seus imigrantes, ressaltando os interesses de Angola no país. Ventura não hesitou em desferir críticas contundentes, chamando Lourenço de “ditador” e “sanguinário”, e questionou a legitimidade de um líder de um país em crise econômica dar lições sobre imigração.

“Como pode um indivíduo que destruiu seu próprio país vir aqui e exigir que tratemos os imigrantes com mais respeito?”, indagou Ventura, referindo-se à situação precária em Angola. Ele destacou que o processo de obtenção de nacionalidade em Angola leva 10 anos, enquanto em Portugal é muito mais rápido, o que, segundo ele, revela uma hipocrisia nas exigências feitas pelo presidente angolano.
A tensão aumentou quando Ventura afirmou que Portugal não pode ser comparado a países como Angola, que enfrenta sérios problemas sociais e econômicos. “Se estão a vir para cá, é porque os seus países estão na miséria”, disparou, enfatizando que Portugal deve priorizar os seus cidadãos e a sua própria segurança social.

Além disso, Ventura abordou a questão da imigração em Portugal, afirmando que o país não pode acolher todas as famílias do mundo. “Os nossos recursos são finitos. Não podemos deixar entrar pessoas que não têm meios de subsistência”, disse, reforçando a necessidade de uma política de imigração mais rigorosa e controlada.
A declaração de Ventura provocou reações imediatas nas redes sociais, gerando um intenso debate sobre imigração e a identidade nacional portuguesa. O clima está tenso, e a declaração do líder do Chega certamente irá impactar as discussões políticas em torno da imigração e da relação de Portugal com os países africanos.
Com a pressão crescente sobre os serviços públicos e a infraestrutura do país, Ventura deixou claro que a defesa dos interesses dos portugueses é sua prioridade. “Precisamos proteger as famílias portuguesas. Não podemos sacrificar nossos cidadãos em nome de uma política de imigração descontrolada”, concluiu.
A resposta de Ventura não apenas acende o debate sobre a imigração, mas também expõe as fragilidades nas relações entre Portugal e Angola. A situação está longe de ser resolvida, e as palavras de Ventura ressoam como um alerta sobre os desafios que o país enfrenta.