Multiplicam-se as mensagens nas redes sociais à conhecida jornalista portuguesa.

Constança Cunha e Sá, nascida em Lisboa, tornou-se uma das vozes mais influentes do jornalismo político nacional. Começou por ser professora de Filosofia, mas rapidamente encontrou no jornalismo o caminho onde viria a destacar-se.
A sua carreira arrancou em 1988 na primeira geração da revista Sábado, seguindo-se passagens marcantes por títulos como O Independente, Diário Económico, Público, Jornal de Negócios e Jornal i, além do papel de editora de política na TVI, onde conquistou grande reconhecimento.

A notícia da partida da jornalista da TVI foi avançada na manhã desta terça-feira por vários meios de comunicação. Constança Cunha e Sá partiu aos 67 anos, na sequência de uma doença oncológica que a tinha afastado, aos poucos, da carreira pública nos últimos tempos. A evolução da doença acabou por impedir o regresso definitivo aos espaços de análise política que marcou durante décadas.
Nos últimos meses, tinha apoiado publicamente a candidatura de António Filipe às eleições presidenciais. O ministro Paulo Rangel homenageou-a nas redes sociais, destacando a sua inteligência, frontalidade e escrúpulo jornalístico, lembrando que “amava a vida com todas as contradições”.