André Ventura, líder do partido Chega, fez declarações contundentes em uma entrevista recente, desafiando as tentativas de silenciamento por parte de seus opositores. “Querem-me prender por dizer o que penso? Nunca me calarei!”, afirmou Ventura, que criticou a exclusão de seu partido dos debates políticos e a forma como a mídia e as instituições tratam sua mensagem.
Em um tom firme, Ventura expressou sua indignação com a maneira como os debates eleitorais têm sido organizados, alegando que partidos com percentuais significativos de apoio popular, como o Chega, estão sendo tratados como se fossem insignificantes. “É um ataque à democracia”, disse ele, enfatizando a necessidade de liberdade de expressão e igualdade de oportunidades para todos os candidatos.
As polêmicas em torno de seus cartazes de campanha, que foram considerados xenófobos por alguns críticos, também foram abordadas. Ventura defendeu suas mensagens, alegando que elas refletem preocupações legítimas sobre a imigração e a segurança. “Dizer que isto não é o Bangladeche não é xenofobia; é uma afirmação de que temos regras e que todos devem cumpri-las”, declarou.

O líder do Chega não hesitou em criticar seus adversários políticos, acusando-os de tentarem silenciá-lo através de queixas legais em vez de debater suas ideias. “Eles preferem a ilegalização ao invés de discutir as questões que realmente importam”, disse Ventura, ressaltando que sua luta é por um sistema político mais justo e transparente.

Com a corrida presidencial se intensificando, Ventura se mostrou confiante em seu potencial de avançar para a segunda volta das eleições, afirmando que sua mensagem está ressoando com os eleitores. “As pessoas estão começando a entender que o Chega representa uma alternativa real”, concluiu, reafirmando seu compromisso de não se deixar silenciar.
A tensão política continua a crescer, e as palavras de Ventura ecoam como um chamado à ação em um momento crucial para a democracia em Portugal. A sociedade observa atentamente enquanto ele se prepara para enfrentar os desafios à frente, determinado a defender suas convicções e a voz de seus apoiadores.